domingo, 6 de março de 2011

VERDADES ESCONDIDAS POR TRÁS DAS MÁSCARAS CARNAVALESCAS


VERDADES ESCONDIDAS POR TRÁS DAS MÁSCARAS CARNAVALESCAS
A jornalista Rachel Sheherazade causou polêmica ao “tecer comentários” sobre a festa do Carnaval brasileiro. Na realidade falta profissional deste gabarito para apresentar o Jornal Nacional da rede globo, haja vista que esta emissora muito contribuiu para o processo de “idiotização” da sociedade brasileira. Para Rachel o carnaval nada mais é do que um festival de mentiras, onde todas as verdades se encontram escondidas por trás das fantasias, retocadas com pó de arroz pela mídia.
Algumas falsas concepções aceitas como verdade pela nossa sociedade.
1º O carnaval é uma festa genuinamente brasileira. Falso.
 O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.  A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Em meados de 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas de forma semelhante à de hoje, ou seja, a festa não é genuinamente brasileira.
2º O carnaval é uma festa popular. Falso.
O carnaval virou negócio da classe dominante (mega-empresários) com seus camarotes Vips, festas privadas, blocos carnavalescos. A propósito os blocos carnavalescos nordestinos vivem à custa do poder público, dinheiro que o pobre contribui por meio da grande máquina chamada estado.  Todas as atrações que sobem no grande picadeiro, digo no grande trio elétrico, sobe não pelo fato de o carnaval ser uma festa popular democrática, mas sim por altíssimos cachês, pago com o nosso dinheiro. Enquanto isto, pobres e até miseráveis enchem os olhos ao ver esta política de pão e circo (geralmente falta o pão) através da TV.
3º O carnaval faz girar a economia do país, e os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas de cerveja aumentando o seu faturamento. Falso
O carnaval só “dá lucro” para donos de cervejaria, proprietários de trio elétrico, emissora de televisão e alguns artistas. No mais é só prejuízo. São gastos milhões de reais (nosso dinheiro) por conta dos acidentes automobilísticos causados por foliões embriagados nas estradas, milhões de reais são pagos em indenizações por causa-morte ou invalidez decorrentes destes acidentes. Com o nosso dinheiro são disponibilizados centenas de ambulâncias para socorrer foliões bêbados e violentos que se metem em brigas e quebra-quebra.
Onde estão estas mesmas ambulâncias quando uma mãe precisa socorrer seu filho. Quando um trabalhador necessita de socorro. Quando um idoso carece de atendimento?
Centenas de policiais em pé e à ordem para garantir a segurança desta baderna, enquanto no dia-dia o cidadão de bem não pode exercer seu direito de ir e vir.     Com o nosso dinheiro é pago indenizações por causa-morte ou invalidez decorrentes destes acidentes.