Zilda Arns, maior que o prêmio “Nobel da Paz”
O “mercador da morte”, rótulo dado ao sueco Alfred Nobel, o químico inventor da “dinamite”. Provavelmente essa visão antecipada do seu obituário tenha despertado o desejo de modificá-lo, sendo assim, a melhor forma seria premiar aqueles que futuramente servissem ao bem da humanidade.
Além dos campos da física, química, fisiologia ou medicina, literatura um campo complexo e discutível é o “Nobel da Paz”. O prêmio, como os demais, consiste de uma medalha, um diploma e uma quantia em dinheiro, algo em torno de R$ 2,5 milhões.
Após surgir rumores que um deputado sueco chegou a propor o nome de Adolf Hitler como Prêmio Nobel da Paz em 1938, e felizmente recusada à proposta, alguém leva a sério o Nobel da Paz?
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz 2009, anunciou o Instituto Nobel da Noruega, por seus “esforços extraordinários por reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”. Sem desmerecer sua louvável atuação, surgem alguns questionamentos. A atuação de Barak Obama faz jus a este prêmio? Seria mais uma premiação política?
Partindo do pressuposto que o “Nobel da Paz” é um prêmio dado aquele que serviu de alguma forma o bem da humanidade, que prêmio atribuir a Zilda Arns? Médica pediatra responsável por uma organização com centenas de milhares de voluntários que atende mais de três milhões de crianças pobres de todo o país, Doutora Zilda, a mãe dos pobres brasileiros teve a brilhante iniciativa de criar um grande movimento ecumênico e apolítico para diminuir a mortalidade infantil entre os mais pobres. Teve a idéia de que a Igreja poderia ajudar a reverter a situação da mortalidade infantil no Brasil e em pouco tempo e com o apoio da Unicef, criou a Pastoral da Criança, conseguindo rapidamente reduzir a mortalidade infantil no Brasil. Zilda Arns Neumann, foi uma criatura superior a qualquer prêmio, inclusive o Nobel"
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